(Era tordilho malabuja que lhes falo Bolido não sei de quem e por uns quantos refugado Maneco rosa se chama o negro dos bastos Que vem escorando o golpe desse tal de mascarado Peleia braba, corpo a corpo, mano a mano Quem pode mais chora menos e a sorte pede bolada Quando o destino de um sotreta e um domador Fica enredado nos pastos da boca de uma picada) Foi bem no passo que da pra o campo dos fundos Que o tordilho mascarado quis da um tombo no maneco Quase que bolca quando se arrastou com força Pois se assustou do culejo que fez barulho nos flecos Igual a um gato laçado pelo pescoço Se arrastou buscando a volta se escorando nas ponteadas Não fosse o negro leva a mão na aba do basto Tinha plantado a figueira bem na boca da picada Foi bem no passo que da pra o campo dos fundos... Me disse o lasca que o tordilho era velhaco E que esses tempos tinha dado um garreio num moço branco Inté o talquino que no susto aguenta uns pulo Num golpe do mascarado quase que fica lunanco A lida é bruta e a volta se para feia Quando o mundo se desmancha num corcóveo chamarreado O tempo passa mas o maneco não froxa Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado A mesma tava bota cula e também sorte Dizia o velho caetano que era um índio macharrão Foi quando o negro atirou o corpo pra trás Pra mostrar que um par de espora não é enfeite nos garrão Vinha o tordilho escabelando macega Dando coice nos cachorro manoteando as maçaneta Se vinha o pardo mais firme de quem um palanque Dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta A mesma tava bota cula e também sorte...