Eu abracei com paixão quando menina E do Egito chamei: minha filha! Mas quanto mais a chamava, mas se afastava de mim E a estranhos dedicou-se a servir Eu ensinei a andar no equilíbrio E em cada tropeço ajudei a levantar Com laços de amor tirei o jugo de seus ombros Inclinei-me afim de alimentá-la em mim Menina dos meus olhos, minha noiva, meu prazer Eu te salvei com sangue e por ti eu decidi morrer Eu te escolhi herdeira da glória e até que chegue a hora Contigo estarei Já não mais será como escrava a sofrer Já não fugirá como ovelha sem pastor Há sombra no deserto e há abrigo na tormenta Pois Eu sou Deus de paz, eu sou Deus de amor Na palma da minha mão, a tocha da esperança O brilho da salvação