Os templos são imortais Culturas se perdem nos tempos Flagrantes da vida real Congelam os meus pensamentos Os temas que escuto no rádio são velhos! São velhos e escuto os espíritos imortais! Sem tempo, tentar mudar Os espelhos que refletem meus sonhos! As peças do jogo não mudam Não há outro lance que possa dar Um signo novo, um sintagma absurdo Que seja tão novo, que eu nem possa assimilar! Uh! Se eu pudesse gerar uma revolução De espelhos, pra que alguém se enxergasse somente um momento! Uh! Somos como peças de xadrez Num tabuleiro de espíritos vivos que invadem os rádios! Os templos podem acabar Os mitos perdidos no tempo As máquinas vão dominar Massificando meus versos Os temas que escuto no rádio são velhos! São velhos e escuto os espíritos imortais! Uh! Se eu pudesse mudar, gritaria Aos ventos a minha emoção, o jogo venceria! Sairia de mim a minha mensagem Sem esconder as marcas e os frutos da minha viagem Num tempo infinito! Tempo infinito! Tento!