Já se via marcada A fronte do poeta E da poesia Diziam assim: Quem diria! Desfez-se de todo futuro Bastava dobrar-se ao muro Da hipocrisia Ninguém lhe dobraria! Falava De quando em quando falava triste Ó pátria mãe que partistes E abandonastes os filhos teus Não vez que a alma sucumbe À trama dos fariseus? Sofria Naquele solo estrangeiro Te entregavas inteiro À fantasia Que fazia de ti A fotografia De teu carcereiro Silêncio O esforço de teu suplício Não pode trazer Um Deus brasileiro