Para iluminar o silêncio da casa Nasce o choro pelas mãos Mãos de aparar O ciclo da vida A natureza Elas têm o medo e prazer No sagrado ofício do partejo Puçangarias e rezas Lida sem hora marcada Lívida e sempre amada Cabocla benzedeira Mãe de umbigo e amor Fada ancestral, anjo da mata O choro envolto em sangue e placenta Se assenta nas tuas mãos Prenhas de sabedoria milenar Presente de Deus