O emigrante quando vem a Portugal Tem sempre a esperança de encontrar a casa igual Mas um ano sem ninguém a habitar De certeza, muito tem que limpar A pensar nos móveis e na humidade Vem com um aperto no coração E assim que abre a casa Chega logo à triste conclusão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na mesa, no sofá, no armário e cadeirão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na cama, na carpete, deu mofo até no chão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na mesa, no sofá, no armário e cadeirão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na cama, na carpete, deu mofo até no chão O emigrante pede para a janela abrir Mas de inverno não dá para o bolor sair E o ano sem ninguém a habitar De certeza, muito tem que limpar A pensar nos móveis e na umidade Vem com um aperto no coração E assim que abre a casa Chega logo à triste conclusão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na mesa, no sofá, no armário e cadeirão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na cama, na carpete, deu mofo até no chão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na mesa, no sofá, no armário e cadeirão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na cama, na carpete, deu mofo até no chão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na mesa, no sofá, no armário e cadeirão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na cama, na carpete, deu mofo até no chão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na mesa, no sofá, no armário e cadeirão Deu mofo, deu, deu mofo, deu Na cama, na carpete, deu mofo até no chão