Encostou a mão na beira da sacada e viu o Sol Reluzindo um brilho bem dourado que lembrava um ouro nu Acendeu o tabaco olhando pra paisagem e se lembrou Da sua zona leste, de se lambuzar sujando seu lençol De cair bem na porrada, de trepar muito na escada e de vencer Ouro no pescoço, qualquer coisa vira ouro com você (Qualquer coisa, qualquer coisa) Suor no seu peito, é uma mistura de trabalho e de prazer Você se faz tão bem Foto de São Paulo, é uma cidade bem guardada num só ser Filha do pecado com a vontade, o desaforo te esqueceu Me avisa pra eu descer Olhou bem no fundo do meu olho sem querer e viu a Lua Olhou pra minha roupa, esperou uma rima boba, e eu disse: Nunca Chamou o malandro de otário e resgatou o seu refém Nunca imaginei que o carro de uma aristocrata era veloz Por tentar salvar beleza, não hierarquizar tristeza e acontecer (Vai) Ouro no pescoço, qualquer coisa vira ouro com você Suor no seu peito, é uma mistura de trabalho e de prazer Você se faz tão bem Foto de São Paulo, é uma cidade bem guardada num só ser Filha do pecado com a vontade, o desaforo te esqueceu Me avisa pra eu descer Guarda bem segredo, esquece a culpa Não gosta de viagem, não gosta de música Lambe lágrima, constrói casa Transforma uma coisa noutra É uma alquimista, é uma criança Guarda bem segredo, esquece a culpa Não gosta de viagem, não gosta de música Lambe lágrima, constrói casa Transforma uma coisa noutra É uma alquimista, é uma criança, ai, ai, ai, ai, ai Ouro no pescoço, qualquer coisa vira ouro com você Suor no seu peito, é uma mistura de trabalho e de prazer Você me faz tão bem