A vida é feita de nadas De grandes serras paradas À espera de movimento De searas onduladas Pelo vento De casas, de moradias Caídas e com sinais De ninhos que outrora havia Nos beirais De poeira De sombra de uma figueira De ver esta maravilha Meu pai a erguer uma videira Como uma mãe que faz A trança à filha