1974 João Batista era um profeta violeiro e benfeitor Pelas ruas da cidade saltimbanco e trovador Volta e meia se ficava pelas margens do Jordão E lavava seus cabelos, atraindo atenção. Foi levado à presença de El Rei Imperador Que por sua liberdade exigiu-lhe um favor. Todo povo da aldeia já andava inquieto, Não pagavam os impostos pelo pão e pelo teto. Se ele era tão famoso, que inventasse uma cantiga Anunciando a vinda de um novo Salvador... Ele assim foi pro deserto procurar seu bisavô Cego, só e mutilado, mas ainda um pastor Perguntou-lhe sorridente: como é mesmo aquela moda Que o senhor ouviu um dia de um velho cantador?... Letra enviada por RUY MAURITY a: LAURO SOARES DE ALVARENGA São José dos Campos - SP