Porque meu bem eu sou o Sol
Nem você, nem ninguém
Há de me parar
Não nasci pra ser um preso rouxinol
Eu sou livre a cantar como o Sabiá

O Sul, o Oeste
O Nordeste é meu lar doce lar
O Norte no Leste
Não é, nunca foi, nem será o meu lugar
E ninguém muito menos você
Me faria ficar

Vê se cresce, e não aparece
Me esqueça e desapareça pra lá
Para alguns eu vou nascer
Para outros morrer
Não adianta tentar me segurar
Que eu não paro em um lugar só
Eu venho e vou onde eu bem entender
E esses laços que a gente parecia ter
Não passavam mesmo de um monte de nó

Por quê? Meu bem eu o Sol
Nem você nem ninguém
Vai meu brilho ofuscar
Sereia demais pro teu fiasco de anzol
Eu Sou bicho revolto que rasga tua rede
E volta mais forte pras ondas do mar

O Sul, o Oeste
O Nordeste é meu lar doce lar
O Norte no Leste
Não é, nunca foi, nem será
O meu lugar
E eu jamais ficaria por você
Nem que o mundo houvesse de acabar

Então nego, vê se
Supera
Agora já era, não hei de voltar
Eu te queimo e faço inté suas 'vistas escurecer'
Mas não abro mão, eu não abro mão
Do meu raiar

Você pode tentar inté me corromper
Mas sou Sol, não Saci-Pererê
Sua peneira miúda não vai me tapar
Pobre coitado
Pobre e coitado
Não lhe bastou a vergonha de acreditar
Na vã profecia d'um dia eu voltar só
Pra ficar pra sempre ao seu lado?
Pobre e coitado
Pobre coitado
Ainda por cima tentou me macular
Mas quem mexe comigo está fadado à terminar
Completamente queimado

Porque meu bem eu sou o Sol
Nem você nem ninguém
Há de me parar
Não nasci pra ser um preso Rouxinol
Meu destino é cantar livre como o Sabiá
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