Mesmo que pareça inverno, e tudo esteja tão gélido Sem esperança, o que nos resta? Nada, não nos resta nada Folha jogada ao vento sem rumo Dor lancinante no peito escuro Nada, não nos resta nada E ainda sem a primavera, e o amanhã vem sem pressa Que o vento sopre sua vida, lanço de mim essa agonia Do tormento faço o meu silêncio, pois o que vejo não espero Que a esperança que lhe falta venha da sua fé Uh