Dou gargalhada feliz da vida O meu Arranco é Xamego na avenida História de garra, coragem e fé De tantas Marias, de toda mulher A alegria tomou conta de mim Rufem tambores pra anunciar Sou eu Falcão pairando em trampolim No circo da ilusão brilhar Ó, Guarany! Da arte, alforria pra resistir A pretitude às bençãos do Rosário A trupe em família se consagrou Deixa o legado: Ser palhaço é revolucionário Ê, chamego num xote pra lá de bão Reina amor no coração Vem cheio de graça Com seu par, chamegando aqui e acolá No picadeiro, nosso altar Será que ela é homem ou ele é mulher? Será que isso importa? Pois é Não é Benjamin, Carlitos não é O nome é Maria Aplauda de pé E assim, quando a dor torturar A camélia secar, sorri Ainda que a lona desbote A Estrela não morre, sorri Artista-mãe que nos inspira Não é delírio, é fantasia! Nas encruzilhadas da felicidade a sambar Não tem corda bamba que faça meu riso tombar