Paraíso! Paraíso de rara beleza Floresta do nosso Brasil Colonial Onde o Sol dança sobre as águas Surge Iracema, a linda flor deste lugar A Virgem dos Lábios de Mel Da tribo Tabajara a mais bela A luz dos olhos do pajé No canto dos pássaros, começa a sonhar Entre o amor e a dor, o seu caminho se faz Martim, o estranho, a paixão que traz Iracema! Meu grande amor, tua flecha me pegou Sou estrangeiro no chão brasileiro Kunhã-porang-a, tua beleza me encantou Guerreira destemida e valente Foge com seu grande amor Saudade da terra levou seu amado Na tristeza sem fim, na jurema mergulhou Em seu ventre, o sonho derradeiro Após o parto, ela deixou de respirar Sepultada entre o rio e um coqueiro Batizado com o nome Ceará Oh, Brasil mestiço, gigante de alma vibrante És fruto do encontro desse povo Povo de alma cativante Ecoou um grito na floresta Nas mãos, um arco e flecha, na cabeça um cocar Dança na aldeia, jurema juremê Vermelho e Branco, é a nossa hora de vencer Ecoou um grito na floresta Nas mãos, um arco e flecha, na cabeça um cocar Dança na aldeia, jurema juremê Tribo de Bambas é a nossa hora de vencer