Meu Beija-Flor vai voar, num lindo gesto de amor
Cruzar o Orum pra chegar onde um nome brilha
Seu Zé mandou revelar, saudade vá descansar
Deixa o meu povo abraçar o mestre Laíla
Meu Beija -Flor vai voar, num lindo gesto de amor
Cruzar o Orum pra chegar onde o mestre brilha
Comunidade a cantar, Seu Zé chegou pra alegrar
Nilópolis vem saudar, nosso Laíla
Nasceu Luiz Fernando (de Xangô)
Ribeiro do Carmo (Kabescíle Kaô)
Do morro do Salgueiro, O Atrevido
De um Ori Iluminado, de energia ancestral
Guias de Yansã, fios de Exu, vem do infinito
Anjos, Santos, Encantados e Orixás pro festival (de Prata!)
E assim
Na luz Divina acesa ao tom dessa Euforia
Sopram caminhos pro Griô dessa Magia
Peço a Ibejada Imaculada Proteção (no Ayê)
Ao preto que lutou por nossa gente
Oprimidos e inocentes, do País tão desigual
A sina por vitórias fez-te um mito
Maestro de inexplicável excelência musical
Faz som na tampa da lata, é graveto, é mão
Uma Batuta Ilustrada, é seu coração
Com Deus na regência da vida
Liderança, foco, fé e revolução
Faz som na tampa da lata com perfeição
O Gênio autodidata, inspiração
Com Deus na regência da vida
Liderança, foco e fé na evolução
Com os magos do País fez maravilhas
Macobeba, Rei de França na Ilha da Assombração
Adiante, o casal com sua bandeira
– Sonhei a pobreza, contei pra João
Polêmico: Bradou mazelas desse meu Brasil
Autêntico: Ranzinza, ácido, dual. Gentil?
Baixada Fluminense! África Nilopolitana!
Lá ele foi reinar, cumprir sua missão
Educação de Samba, onde ele é Doutor!
Lá somos gratidão, eterno protetor
