Salve o samba, salve a santa, salve ela Meu Grajaú veste o manto da Portela Paulo César Pinheiro, estrela da canção Sob o poder da criação Hoje a poesia vem ao nosso encontro Rompendo as mazelas do morro Do ventre a bravura moldou o menino Na escola de vida ouviu-se o destino Seria o seu dom o samba, dos imortais, os bambas És o legado muito além da inspiração Riscando a angústia se fez melodia Na folha em branco, viaja a poesia Nas bodas um choro e acordes de violão Zum zum zum zum zum zum, capoeira Tambor de jongo, batuque no ijexá Na voz o lamento da lavadeira A gira do candomblé, faz a baiana girar O cantador lá para as bandas de Minas No som do baião a raiz nordestina Caô meu pai, meu pai Xangô Ô, ô, ô, ô, ô, ô um soluçar de dor no canto do Brasil O pesadelo acabou, o morro desceu como nunca se viu Do choro contido voltando pra casa Feito um beija-flor a paixão cria asas Antes do Sol derramar sua essência Adeus meu sabiá, na luz orixás Um novo amor além do espelho Ouve de onde estás a minha súplica Nas asas do condor, o grito de guerra ecoou