Edelzuita
Sou de arerê, sou do candomblé
Dobra o rum urubu rei, axé
Meu gongá é fundamento
No balanço do ijexá
Sob as bênçãos de pai oxalá
Nasceu da espada
E o amor de Ogum
Seguiu o itan Funfun Oxaguiã
Nas veias o sangue ancestral
Na fonte um sonho a brilhar
Xangô é justiça pra sempre te guiar
É essência de mainha
Mãe menininha
O vento de Oyá lhe conduz
A seguir toda missão
Usar toda fartura de Oxóssi com o irmão
Reluz na Guanabara
Uma bandeira a fincar
Floresce no Ylê Oba n'la
Ajuberô rei Omolu
Arroboboi Oxumarê
Iroko ina iso ero
Oro de fé
Encanto de oxum
A força de oba
Naná lhe concedeu sabedoria
Visão e esperança de Logun Ede
Yemanjá ensina remar contra a maré
Na luta do quilombo de seus ancestrais
Transforma em grande marco
O tenebroso cais
Mãe África revive
Em cada despertar
Exu Laroyê
A luz mojubá
Mãe preta imponente destemida
Muito prazer
