O Pai dos Orixás, Senhor de Ifón Que veste a cor da paz, toca o Ibim Ao longe posso ouvir divino som Que abre o cortejo com prata e marfim Um dia o Dono do Opaxorô Sentiu saudade do fogo em brasa E consultou Babalaô Opon Ifá, tábua sagrada! Ierossum marcou, Odu previu Levou o silêncio na bagagem “Onde está a oferenda e a humildade? Quem manda na estrada é Exu! Não brinca com o Dono da Rua lá lá iá Sujou Aso Fun Fun, findou Òsé Dudu E Babá continua Seguindo o seu fardo, o Palácio avistou E o presente, encontrado, que ele mesmo ofertou Confundido, nos porões ele se viu Pela injustiça, Oyó sucumbiu Mas sempre vem XANGÔ a olhar pelos seus Num banho de axé, o Velho renasceu Em seu louvor, segue a procissão pedindo perdão Água de lavar e enxugar o pranto Ritual dos seus filhos de santo Emoriô, me ilumina! O seu Adê coroa a Leopoldina Emoriô, me ilumina! O seu Adê raiz da Leopoldina Oxalá é um otá! Ómi tútú ao rei O jogo do ifá me diz Caminho aberto pra Imperatriz