Ifon Na valentia do cortejo reina oxalá Partiu daqui Imponente rei com seu opaxorô Na sombra do alá Procurou babalaô, viu o mal no seu odú Roupa branca pra jornada Naalgibeira leve òsè dudu Ofereça, nunca se esqueça de exú Cai o véu da noite Não está sozinho Quando ouviu a gargalhada Seguiu seu caminho Zombeteiro derramou Vinho de palma, carvão e dendê Encardido, injustiçado Em silêncio pra viver Não saudaram na chegada Visto como mal feitor E o tambor do alabê se calou No reino de oyó a justiça se espera Obá buscou Oluô no tabuleiro revelou Pegue o oxê pra cortar pro lado certo, kaô Epa baba salve o amigo de xangô Opom-ifá em divinação terá A resposta ao alafin Redenção de oxalá As águas curam o senhor de ifón Omi tutú ao olufón Ô ô ô ô a esperança vai se renovar Ô ô ô ô são derramadas sobre o ota Antes de um novo amanhecer O coro come numa noite de xirê Chega o povo de ramos Lava a alma faz a festa E o soberano se manifesta Toca o alabê, dança iabá Nas mãos da iabassê, ebô e acaçá Oní se awure trago seu adê bis Pra Imperatriz incorporar no ilê