Retinta herança minha, um brilho de marfim A saga, a travessia, saudades do Alafim Jornada tão ingrata, na mão opaxoro Orientado por babalaô Oferta ora negada, a veste maculou A estrada tem seu dono, o seu senhor Exu é fogo, é matreiro E sempre certeiro Tem que respeitar Sendo irreconhecível, o impossível aconteceu Na prisão do soberano, todo povo padeceu Sete anos de lamento e solidão Sete anos para sua redenção Xangô, Xangô Quando o justo de Óyo Libertou o pai maior Foi o fim de tanta dor Ekedis chegam para a procissão A vestimenta em tom de comunhão Bem no cair da noite tomado pela paz Terreiro de Olorós e Yabás Gira yabasse, traz o Acaçá bem temperado de amor É hora de servir a gratidão nesse ebô Os Ramos de um futuro tão feliz O brilho do Adê renova a minha alma e ilumina o nosso otá A fé inabalável que essas águas de Oxalá! Derramam na Imperatriz! Meu pai Oxalá é o Rei vem nos valer Vem nos valer meu pai Oxalá A fé que me transborda a retina Deságua na Leopoldina Xeu Epa Babá