Paetês, plumas e fantasias Um canto magia, no Brasil ecoou Ousava com rebeldia Em tempos de muito rigor Mascarado, transgressor e iluminado Nos secos e molhados, se revelou Entre fadas e perilampos O vira eu dancei Rosa de Hiroshima, me emocionei Não gostou da minha arte Eu quero mais Vai ficar de bem com a vida Escutar flores astrais Pecado de um cigano bandoleiro Derrama-se no feitiço sedutor Bandido de corações apaixonados Libertário, contestador A censura e a repressão, é como lobisomem Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come Porque sou homem, porque sou homem Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come Sangue latino, poema, Yolanda Canções tão singelas, tocam os corações Balada do louco, pro dia nascer feliz Eu quero é botar o meu bloco na rua É festa na Imperatriz Canta meu povo Meu coração explode de felicidade refrão Show, luzes, cores Ney contagia, o palcos da cidade