Na pele, a coragem de ser camaleão Inspirar revolução, alma genuína Mil peles, o conceito de transformação Ferocidade sem temor e sem doutrina Se a tinta escancara a voz de carmim O instinto indomável do Xamã Tupiniquim Grito contra quem ousar silenciar Poema num país desafinado Oferece de bandeja Um sabor provocativo entre Secos e Molhados Ê cigano! Desvairado coração Enfrenta o padrão, livre bandolero Ê cigano! Das miçangas e argolas Enfeitiça minha escola Incorpora por inteiro Verdade pra cantar A Rosa que jamais perfumaria E o dom de originar Um clamor em tom de ironia Jurei mentiras e sigo adiante Latino é o sangue que resiste as feridas Vou te confessar Ninguém condena esse homem com H Arte de quem não se faz de santo Convite ao jardim profano Quero ver minha escola na rua Meu prazer é sambar à luz da Lua Não existe pecado abaixo da Linha do Equador Seu juízo rasgado, você libertário, riacho de amor Hei de tocar corações Provocar nas canções Uma nova diretriz Porque seu canto me traz a lembrança Dizem que sou louco pela Imperatriz