Oi vira-vira, vira homem Vira-vira, Lobisomen Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come Tá na hora O show vai começar No calor das multidões A voz que sarra canções Camaleônico da minha raiz No teatro desvairado da Imperatriz A voz potente a cantar Dos palcos requebrar, da música popular Pavão que se exibe de esplendor Xamã de mais puro amor Mistério no ar Vem no feitiço, delírio e vício Paixão, prazer, encanto A verde branco se deixa levar Fera selvagem com gingado envolvente Pedras, plumas, lantejoulas Corpo nu a revelar Sabor maçã e veneno de serpente Alegria mais latente desse homem com h Radiola, purpurina Lambuzada, sem juízo Um retrato 3x4, travessuras de amor Olhos negros desenhados, zigue zague perfumado Visitando o pecado debaixo da linha do Equador Anjo Boneca, safado, bandido O grito que impõe ao silêncio Poemas de fadas febris Pecado que abala jardim tropical Cigano Gatuno de nossas paixões Pássaro-homem das subversões Doce e amargo das ilusões Meu bloco na rua O bicho homem encantando corações