Com as bênçãos de Monã Vejo um novo amanhecer Enfim resplandeceu a vida Vai brotar, das águas, redenção Do ventre, o poder, transformação Maíramûana Sou o escolhido, abaeté Segui rio abaixo, em viagem Por entre cascatas, igarapés Quando o azul do céu Beija o azul do mar Brilha Guajupiá Dessa terra nasceu filho tupinambá De tacape e cocar, karióka Na okara, aprendiz, velha guarda a ensinar A Kunhã guardiã é guerreira Vai, minha canoa, navegando, vai Desbravando aldeias Sob a luz da Lua cheia Ao som de flauta e marakás É pajelança, tem cauim, sagrados rituais Ah, minha Portela! Tu és nosso talismã O sonho de um amanhã A esperança, a nossa voz A cada curumim tua lição Pra raiar um novo dia Preservação Quem vem de lá, de corpo pintado, flecha certeira? A tribo Oswaldo Cruz e Madureira Ô, skindô lê, lê, ô, skindô lá, lá Chegou Portela sob os olhos de guirá