Alalupagema alalupaô Lalupô Bará gan gan xonipadô Firma o aré, Tabajara Traz boas vibrações Que a Portela chegou Madureira, a capital da negritude brasileira Vem a águia apresentar Mistério do príncipe do Bará Senhor da encruzilhada Donos dos caminhos Ouvi seu chamado Eu sou o negrinho Achei uma coroa esquecida na escuridão Foi de um príncipe africano no Brasil Que não foi escravo não Portela ouviu tambores ecoar Sobre o céu aberto do rio grande Brilham ilês dos orixás É ressurreição, pode acreditar! Eu sou batuqueiro Batuqueiro eu sou A minha energia é o som do tambor Eu sou de Oyó, cabinda, ijexá de jeje, nagô Veio do Benim a realeza E o nobre feiticeiro espalhando africanidade Fazendo mais forte seu povo guerreiro Assentamento de Bará no estado O mais conhecido é o do cruzeiro do mercado Príncipe Custódio de Xapanã Fez do negrinho rei coroado