Moedas, pimenta e farinha Pra benzer a travessia de um preto coroado O tanoeiro, cavaleiro do Benin Segue a luz que brilha em mim E nos estende as mãos do sagrado Caminhos no vai e vem das marés Pra mostrar o revés De um rincão brasileiro escravizado Caminhos no vai e vem das marés Custódio, diz quem tu és Príncipe predestinado A chave erguida, raiz assentada As torres indicam a encruzilhada Porto alegre a ser fundamentado Laroyê, babá, alupo, Bará do mercado Terras de estâncias charqueadas O preconceito cala para ouvir a nossa voz No jogar das pedras preciosas Adivinhações convertem toda aristocracia Consagrando o batuqueiro Casas, vilas e terreiros ao raiar de um novo dia Abençoado manto de nossa senhora Nossa prece é agora Coroa seu menino em cavalgada No toque das nações do axé Ecoam os Ilus na madrugada Pro nosso povo então louvar de pé Ai ai negrinho Nesse instante acenda a vela Do pastoreio ilumine a portela Pra realeza do batuque nos guiar Faz Madureira de novo voar Faz Madureira de novo sonhar Moedas, pimenta e farinha Pra benzer a travessia de um preto coroado O tanoeiro, cavaleiro do Benin Segue a luz que brilha em mim E nos estende as mãos do sagrado Caminhos no vai e vem das marés Pra mostrar o revés De um rincão brasileiro escravizado Caminhos no vai e vem das marés Custódio, diz quem tu és Príncipe predestinado A chave erguida, raiz assentada As torres indicam a encruzilhada Porto alegre a ser fundamentado Laroyê, babá, alupo, Bará do mercado Terras de estâncias charqueadas O preconceito cala para ouvir a nossa voz No jogar das pedras preciosas Adivinhações convertem toda aristocracia Consagrando o batuqueiro Casas, vilas e terreiros ao raiar de um novo dia Abençoado manto de nossa senhora Nossa prece é agora Coroa seu menino em cavalgada No toque das nações do axé Ecoam os ilus na madrugada Pro nosso povo então louvar de pé Ai ai negrinho Nesse instante acenda a vela Do pastoreio ilumine a portela Pra realeza do batuque nos guiar Faz Madureira de novo voar Faz Madureira de novo sonhar