Portela tens na tua essência a ancestralidade És farol de amor e igualdade Renasce em oração exalta a alma negra com fé e devoção Onde reluz a liberdade sem discriminação Corre, negrinho Tua vela é farol de um novo caminho A luz dos orixás a fé no coração Nos búzios avistou sua missão Um príncipe de matriz africana Reluzente nos pampas Babalorixá é custódio Negro sábio mandingueiro Espalhou pelo rio grande o seu axé As lágrimas escorrem a emoção na religião Tem seção a noite inteira de sangue na cabeça Alupo os livrai de toda aflição Macumbeiro coroado feiticeiro pai Bara Lá no mercado assentou Tem despacho no cruzeiro Tem despacho no cruzeiro No xirê das nações, o batuque firmou Coroa ancestral Elo que girou na encruzilhada Brilhou a missão Fé que renasce na escuridão Com a chave do saber Novos tempos irão florescer Vinte de novembro eternizou A força de um povo que não se calou Imortalizou