Sobrevoou A águia trouxe ao Brasil O príncipe guerreiro Aportou na Bahia E foi do rio ao rio Guiado por ifá Nos caminhos de Bará (alupô) Negrinho do pastoreio Foi encontrar O espelho refletiu A realeza da pele escravizada Cabinda, Oyó, jeje, nagô De black ou trança saudou Solta o grito do peito Deixa ecoar O azul e branco da portela No vermelho do Bará Solta o grito do peito Deixa ecoar O azul e branco da portela No vermelho do Bará Perpetuou Ogum, Oyá, Ibeji e Xangô Terra que desfiliou O príncipe custódio consagrou Ossain, otin, Odé, obá Guaíba refletiu O ouro de Oxum Assentou Bará Na festa de Iemanjá Corre negrinho Voa negrinho Lá vem Bará abrindo o caminho Tem batuqueiro em todo lugar Vinte de novembro Faz o Brasil parar (Portela) Tem batuqueiro em todo lugar Vinte de novembro faz o Brasil parar Diz o príncipe custódio Nosso grande mensageiro Quem não pode com o batuque Não atiça o formigueiro Diz o príncipe custódio Nosso grande mensageiro No mercado tem batuque Tem batuque no cruzeiro Acendam velas para o negrinho Lá vem Bará abrindo o caminho Acendam velas para o negrinho Lá vem Bará abrindo o caminho Acendam velas para o negrinho Lá vem portela abrindo o caminho