Quis o destino me fazer um peregrino Debutar feito um menino Divagar na ilusão Vencer a dor, mascarando a tristeza Fazer das lágrimas uma bela canção A fantasia veste a imensidão do mar Vou mergulhar nessa lembrança cristalina Sonho te reencontrar e celebrar Numa chuva de confete e serpentina Máscaras negras no transe da bateria Na melodia pelos blocos eu vaguei Me embalei no bloco bafo da onça Fui do cacique ao bola preta e não te achei Boemiei no Irajá Na Praça XI vi minha escola desfilar Do primeiro beijo a saudade A razão que me faz amar Reluz no berço da minha morada No coreto da ribalta iluminada A minha paixão imortal Estrela do meu carnaval Sou Vaz Lobo e vou cantar o amor Que mais uma vez vai renascer Colombina, sou o seu Pierrô Levo a vida pensando em você