Oriunda do séc. Xviii Um vigário usou a tramoia Para beneficiar A instituição paroquiana Que conduzia no lugar Mais precisamente em ouro preto Usou todo o seu lamento Nossa senhora em devoção Imagem ali tão desejada Era a sua intenção O burrico foi a salvação Vem daí, arapucas atuais Promessas vantajosas não cumpridas Reinventando vigaristas Na esfera nacional Assim então Todo o contexto de desilusão De lama um mar desordenado Da ficção para a realidade O malandro oficial A vigarice ofuscou a esperança Viraliza na barganha Chega desta tal de malandragem Olho aberto no correto cidadão Ânimo e fé em forma de oração Sou São Clemente, minha vida, minha razão Trago o conto do vigário Nada hilário folião Preto e amarelo, cores do meu coração