O ZACA pulsa forte no meu peito Cantareira é meu lugar Laroyê! Exu mandou avisar Tucuruvi, pra sempre vou te amar Resplandeceu a luz a e sombra na mesma moldura No dualismo e na mistura Dos opostos por igba ketá As curvas os desvios Um novo caminhar Ancestralidade A voz que ninguém vai calar A malandragem faz da rua sua quebrada Enugbarijó em seu conhecimento Exalta o verbo popular No manifesto imponente O beco é sala de aula Esquina a faculdade O desejo da malícia é a nova realidade Na jornada, no corre do dia a dia Malandro, astuto, vive na boemia Com a cabeça na bandeja O grito abafado é poesia No verso improvisado O som enferrujado do poder Um beijo ousado, gemido de prazer É preciso amar como se não houvesse amanhã Utopia que faz da lama constelação Sou brasis, sou presente contra a imposição Sou anti-herói da nação