Ilha passa e encerra a festa Com muita baderna nesse carnaval É alvoroço, furdúncio, magia Um reboliço acima do normal Naquele tempo, no Rio de Janeiro Desembarcava uma mulher fenomenal Deixando o seu nome na história Marieta com seu jeito surreal Afrontou a elite imperial Na febre dançante Zé alencar foi tão real Andou pelas ruas da cidade Bailando com escravos De feitor nada gentil Contraria tudo e todos que podia Pra incentivar abolição no meu Brasil Hoje, a Ilha canta seu legado Deixa-me apaixonado, com meu corpo tão febril Maria, a bailarina de dois mundos Uma badernista como nunca ninguém viu Não quero saber, eu quero badernar Pro homem ou pra mulher, a Ilha é de arrasar Seja o que você for, também pode chegar Pois preconceito, aqui, não tem lugar Bata o pé meu povo, proteste de novo Baderna voltou pra alegria de todos Maria, agora, nós somos você, pra nunca esquecer Maria nossa ilha é você Pra sempre reviver A Ilha