Herança de um povo que lutou É ancestralidade e sabor Semente cultivada por jejes e iorubás Teu fruto fundamenta rituais Quingombô é resistência, é proteção Pro corpo, o alimento Pra alma, acolhimento Yabassê prepara ao nosso rei Xangô Com camarão, dendê, axé e amor Oferta aos pés do ibá, na gamela de madeira O amalá, em noite de quarta-feira Vou me banhar de ajebó em comunhão com o sagrado, ajeum bó Se tem fartura no ilê, é quiabada! Tem que ter caruru pra agradar a ibejada! Sua baba é o que dá liga O elo entre os mundos Carrega um axé profundo Fonte de fibra e minerais Sua flor diz que a colheita há de chegar E o fruto vem pra quem respeitar Aguça o paladar o sabor do refogado Cheiro bom de interior, é galinha com quiabo Iguaria afro-brasileira, de primeira Banquete pro povo se alimentar Pra Avenida se alimentar Coroa de Quingombô, Kabecile kaô Sou União, bato cabeça pra Xangô Jacarepaguá, glorioso é teu manto Quem come quiabo não teme quebranto