Canta forte, macumbeiro, canta forte pra firmar Bate palma de macumba que chegou a Maricá Vem que a curimba tomou conta do terreiro Quem é de santo já benzeu seu patuá Catiço que faz e desfaz feitiço Baixa nessa avenida pra brincar o carnaval Sete da Lira que é o dono da gira Enquanto o povo delira Deu ordem até em general Minhas baianas, pretas velhas de Aruanda Hoje são vovó Cambinda deixando o corpo rodar Bradou Jurema, Jureminha lá da mata Que herdou cocar de penas do Tupinambá Seu 7, diz pra esse povo, repete Que a sua coroa não é brincadeira à toa Por cada encruzilhada suburbana Pelos goles de cana És o enredo da União de Maricá De capa e cartola na TV e no vinil Laroyê, meu pai, um pedaço de Brasil De cartola e capa na TV e no vinil Mojubá, Exu, uma gargalhada se ouviu