Ê menino, que um dia desceu o São Carlos Foi gingando no embalo, riscado no pé Malandragem é boemia, pelo ar a poesia Quando o samba de sambar vira fé Moleque, sua flor é margarida Moacir: Espelho e vida, fibra e raça de leão Minueto é ousadia, maestria que protege o pavilhão O surdo marca meu caminhar, a caixa me guarda Minha bossa é você que assina Na cozinha batuque é tempero Molho do meu terreiro É o mestre que nos ensina Modernismo que me causa nostalgia A voz doce em melodia, arquibancada em coro! A odisséia desvairada da Estácio Primeira medalha de ouro! No centenário a ribalta Manteve o respeito, no peito a cruz de malta Por onde passou, cumpriu a missão O estandarte vem da força da união E nesse jogo de amar Vi sua vida florescer Instrumentos para o ar E lá do céu vem sua força pra vencer Êêêêêê.. Tá de alma lavada o Caveira! Êêêá.. É macumba de Alafiá! No seu comando, o rufar é nossa voz Serei sempre por você Como sempre foi por nós Hoje a furacão prova seu amor Eternamente professor! Repinique de André Seu Hélio na marcação Na caixa de guerra, louro Swinga a terceira, Jorjão Tem Marçal no tamborim, bateria que enfeitiça Quem convida é a Viradouro do mestre ciça!