Mistérios ocultos em seu esplendor Etéreos encantos eu vou desvendar Odoya, mãe soberana Nos conduza pela imensidão do mar Uma explosão de cores encontrei E sem pudores mergulhei Por um cenário inebriante Onde fauna e flora em sintonia Inspirando a poesia Clamam por preservação Marinheiro largou o timão no cais No Macuco chegou aprendeu a batucar Pegou o tambor não voltou nunca mais No clarão da Lua cheia fez a sereia cantar Em meio a cavalos-marinhos Peixe-palhaço sorri, faz careta Enquanto o polvo grafita golfinhos Fazendo arte Com tinta preta! No balanço da Magia Um novo dia se anuncia no horizonte Sigamos a corrente que ensina Que preservar é sempre agir Se há equilíbrio, há bonança Se há descuido, há de ruir! O nosso oceano é X-9 na veia! É vida pulsando, pra lá e pra cá Com a Pioneira, ninguém se mareia No ventre do mundo, a onda é sambar