Dia de sexta eu vou na gafieira E encontro alguém que me chama atenção Me aproximo caso ela queira Ao passo lento de uma canção Devagarinho, chamo ela pra dança E o corpo dela encaixa na minha mão Não percebi, mas ela foi embora Sem me dizer se era sim ou não E aí É que a coisa pega E aí Sem telefone já era E aí Solidão não coopera E dá um nó no meu coração E dá um nó no meu coração E dá um nó no meu coração Saio do baile sem eira nem beira E o risca fasca é minha salvação Tô feito cego no meio da feira Mas tô pra jogo, daquele jeitão Revejo amigos em algumas mesas Contando histórias de desilusão E nesse embalo eu fui perdendo a hora E o velho do cooper já comprando o pão