[Enredo: Nosso Destino É Ser Onça] Trovejou, escureceu O velho onça, senhor da criação É homem-fera, é brilho celeste Devora e se veste de constelação Tudo acaba em fogaréu E depois transborda em mar A terceira humanidade Coaraci vem clarear Ê, Sumé, nas garras da sua ira Enfrentou Maíra, tanto perseguiu Seus herdeiros vivem essa guerra Povoando a Terra A voz tupinambá rugiu É preta, parda, é pintada, feita a mão Suçuarana no sertão que vem e vai Maracajá, jaguatirica ou jaguar É jaguarana, onça grande, mãe e pai É preta, parda, é pintada, feita a mão Suçuarana no sertão que vem e vai Maracajá, jaguatirica ou jaguar Onça grande, mãe e pai Yawalapiti, pankararu, apinajé O ritual araweté, a flecha de kamaiurá No tempo que pinta a pedra Pajelança encantada Onça-loba coroada na memória popular Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera É cabocla, é mão-torta Pé-de-boi que o chão recorta, travestida de pantera Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera A folia em reverência Onde a arte é resistência, sou Caxias, bicho-fera Werám werá auê, naurú werá auê A aldeia Grande Rio ganha a rua No meu destino, a eternidade Traz no manto a liberdade Enquanto a onça não comer a Lua Werám werá auê, naurú werá auê A aldeia Grande Rio ganha a rua No meu destino, a eternidade Traz no manto a liberdade Enquanto a onça não comer a Lua Trovejou, escureceu O velho onça, senhor da criação É homem-fera, é brilho celeste Devora e se veste de constelação Tudo acaba em fogaréu E depois transborda em mar A terceira humanidade Coaraci vem clarear Ê, Sumé, nas garras da sua ira Enfrentou Maíra, tanto perseguiu Seus herdeiros vivem essa guerra Povoando a Terra A voz tupinambá rugiu É preta, parda, é pintada, feita a mão Suçuarana no sertão que vem e vai Maracajá, jaguatirica ou jaguar É jaguarana, onça grande, mãe e pai É preta, parda, é pintada, feita a mão Suçuarana no sertão que vem e vai Maracajá, jaguatirica ou jaguar Onça grande, mãe e pai Yawalapiti, pankararu, apinajé O ritual araweté, a flecha de kamaiurá No tempo que pinta a pedra Pajelança encantada Onça-loba coroada na memória popular Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera É cabocla, é mão-torta Pé-de-boi que o chão recorta, travestida de pantera Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera A folia em reverência Onde a arte é resistência, sou Caxias, bicho-fera Werám werá auê, naurú werá auê A aldeia Grande Rio ganha a rua No meu destino, a eternidade Traz no manto a liberdade Enquanto a onça não comer a Lua Werám werá auê, naurú werá auê A aldeia Grande Rio ganha a rua No meu destino, a eternidade Traz no manto a liberdade Enquanto a onça não comer a Lua Trovejou, escureceu