[Enredo: Os Nove Oruns de Iansã] Akoro mina dewá aê, akoro mina dewá Epahey Oyá! Oyá, Oyá! Vou preparar o seu ageum Devoto eu sou mais um Da santa sincretizada Os efóns dão axé e poder Brilha a luz de Eiye É tempestade e trovoada Diz a lenda sobre suas paixões E o saber herdado dos orixás Mas foi Xangô seu grande amor O machado e a espada em tempos de paz É noite de xirê no Palácio da Justiça Quando Obaluaê veste a palha na ferida Ao curar a dor do mundo com pipoca e dendê A rainha das palmeiras destranca o orun-ayê Oyá é guardiã dos nove oruns A mãe do julgamento e do trovão Que a verdade possa iluminar A fé em cada coração Quando ecoar O tambor que arrepia meu Ilê E o bem maior desbotar toda escuridão O fogo que arde pra purificar É mais uma chance de recomeçar Reflete no olhar da criança A paz de Oxalá Relampejou lá no céu, vai relampejar Pra evocar Iansã, Oyá Meu fundamento sempre foi vencer demanda Barroca, ventania de Aruanda