[Enredo: Mamãe Oxum - A Deusa do amor, o Ventre da Humanidade, Traz as Boas Novas na Primavera] Laroyê, mojubá, Exu Vem nos guiar nessa avenida Hoje vai ter festa no Orum É louvação e alegria Sob o olhar atento de Oxum A mãe da fertilidade É hora de partir para o Ayê Em busca da felicidade Yalodé Yalodé yô A mãe negra que afaga, nos dá vida e amor Primavera de esperança, sem tristeza e temor No Ayê Tudo se transforma em poesia Poemas que compõem as nossas vidas Cantigas e um ritual de fé Porém O homem vai perdendo sua essência E vai iniciando a decadência De toda a esperança que o pai deixou E tudo No rastro de tristeza que é perpetuado Eguns espalham pela terra Pra limpar É a força de Omolu num ritual de fé Purifica o Ayê dançando opanijé Oh, minha mãe A grande senhora da bondade Iluminai a humanidade Para o caminho de união e igualdade Orayê yê, ô, Mamãe Oxum Canto por amor e igualdade Hoje vou dançar o ijexá Sou Lavapés Pirata Negro, a mensageira da fraternidade