[Enredo: A Negra Voz do Amanhã] Mangueira De Neuma e Zica Dos versos de Hélio que honraram meu nome Levo a arte como dom Um Brasil em tom marrom Muito, prazer, eu sou Alcione A negra voz do amanhã Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer Arreda, homem, que aí vem mulher Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais Aqui o samba não morrerá jamais Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer Arreda, homem, que aí vem mulher Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais Aqui o samba não morrerá jamais Xangô chama Iansã Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão Tambor de mina, encantados a girar O divino no altar, a filha de toda fé Sob as bênçãos de Maria, batizada Nazareth Quis o destino, quando o tempo foi maestro Soprar a vida aos pés do velho cajueiro Guardar no peito a saudade de mainha Do reisado à ladainha, São Luis o seu terreiro Ê, bumba meu boi, ê, boi de tradição Tem que respeitar Maracanã Que faz tremer o chão Toca tambor de crioula, firma no batuquejê Ô pequena feita pra vencer Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato Fina flor que não se cheira, não aceita desacato Toca tambor de crioula, firma no batuquejê Ô pequena feita pra vencer Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato Fina flor que não se cheira, não aceita desacato Vai provar que o samba é primo do jazz Falar de amor como ninguém faz Nas horas incertas, curar dissabores Feito uma loba, impor seus valores E seja o pilar da esperança Das rosas que nascem no morro da gente Sambando, tocando e cantando Se encontram passado, futuro e presente Mangueira De Neuma e Zica Dos versos de Hélio que honraram meu nome Levo a arte como dom Um Brasil em tom marrom que herdei de Alcione Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção Negra voz, orgulho da nação Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção Negra voz, orgulho da nação Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer Arreda, homem, que aí vem mulher Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais Aqui o samba não morrerá jamais Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer Arreda, homem, que aí vem mulher Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais Aqui o samba não morrerá jamais Xangô chama Iansã Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão Tambor de mina, encantados a girar O divino no altar, a filha de toda fé Sob as bênçãos de Maria, batizada Nazareth Quis o destino, quando o tempo foi maestro Soprar a vida aos pés do velho cajueiro Guardar no peito a saudade de mainha Do reisado à ladainha, São Luis o seu terreiro Ê, bumba meu boi, ê, boi de tradição Tem que respeitar Maracanã Que faz tremer o chão Toca tambor de crioula, firma no batuquejê Ô pequena feita pra vencer Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato Fina flor que não se cheira, não aceita desacato Toca tambor de crioula, firma no batuquejê Ô pequena feita pra vencer Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato Fina flor que não se cheira, não aceita desacato Vai provar que o samba é primo do jazz Falar de amor como ninguém faz Nas horas incertas, curar dissabores Feito uma loba, impor seus valores E seja o pilar da esperança Das rosas que nascem no morro da gente Sambando, tocando e cantando Se encontram passado, futuro e presente Mangueira De Neuma e Zica Dos versos de Hélio que honraram meu nome Levo a arte como dom Um Brasil em tom marrom que herdei de Alcione Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção Negra voz, orgulho da nação Ela é Ọ̀dàrà, deusa da canção Negra voz, orgulho da nação Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer Arreda, homem, que aí vem mulher Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais Aqui o samba não morrerá jamais Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer Arreda, homem, que aí vem mulher Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais Aqui o samba não morrerá jamais Aqui o samba não morrerá jamais Aqui o samba não morrerá jamais