[Enredo: À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões] Oya, Oya, Oya ê Oya Matamba de kakoroká zingue Oya, Oya, Oya ê ô Oya Matamba de Kakoroká zingue ô É de arerê, força de Matamba É dela o trono onde reina o samba É de arerê, força de Matamba É dela o trono onde reina o samba Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou Luanda e Benguela A dor que se rebela, morte e vida no oceano Resistência quilombola Dos pretos novos de Angola De Cabinda, suburbano Tronco forte em ribanceira Flor da terra de Mangueira Revel do Santo Cristo que condena Mistério das calungas ancestrais Que o tempo revelou no cais E fez do Rio minha África pequena Ê malungo, que bate tambor de Congo Faz macumba, dança jongo, ginga na capoeira Ê malungo, o samba estancou teu sangue De verde e rosa, renasce a nação de Zambi Bate folha pra benzer, Pembelê, Kaiango Guia meu camutuê, Mãe Preta ensinou Bate folha pra benzer, Pembelê, Kaiango Sob a cruz do seu altar, inquice incorporou Forjado no arrepio Da lei que me fez vadio Liberto na senzala social Malandro, arengueiro, marginal Na gira, jogo de ronda e lundu Onde a escola de vida é zungu Fui risco iminente O alvo que a bala insiste em achar Lamento informar Um sobrevivente Meu som, por você criticado Sempre censurado pela burguesia Tomou a cidade de assalto E hoje, no asfalto A moda é ser cria Quer imitar meu riscado Descolorir o cabelo Bater cabeça no meu terreiro É de arerê, força de Matamba É dela o trono onde reina o samba É de arerê, força de Matamba É dela o trono onde reina o samba Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou Luanda e Benguela A dor que se rebela, morte e vida no oceano Resistência quilombola Dos pretos novos de Angola De Cabinda, suburbano Tronco forte em ribanceira Flor da terra de Mangueira Revel do Santo Cristo que condena Mistério das calungas ancestrais Que o tempo revelou no cais E fez do Rio minha África pequena Ê malungo, que bate tambor de Congo Faz macumba, dança jongo, ginga na capoeira Ê malungo, o samba estancou teu sangue De verde e rosa, renasce a nação de Zambi Bate folha pra benzer, Pembelê, Kaiango Guia meu camutuê, Mãe Preta ensinou Bate folha pra benzer, Pembelê, Kaiango Sob a cruz do seu altar, inquice incorporou Forjado no arrepio Da lei que me fez vadio Liberto na senzala social Malandro, arengueiro, marginal Na gira, jogo de ronda e lundu Onde a escola de vida é zungu Fui risco iminente O alvo que a bala insiste em achar Lamento informar Um sobrevivente Meu som, por você criticado Sempre censurado pela burguesia Tomou a cidade de assalto E hoje, no asfalto A moda é ser cria Quer imitar meu riscado Descolorir o cabelo Bater cabeça no meu terreiro É de arerê, força de Matamba É dela o trono onde reina o samba É de arerê, força de Matamba É dela o trono onde reina o samba Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Sou a voz do gueto, dona das multidões Matriarca das paixões, Mangueira O povo banto que floresce nas vielas Orgulho de ser favela Orgulho de ser favela Orgulho de ser favela