[Enredo: Simplesmente Eneida!]

A terra verde, enfim, é comunista sim!
E muito minha
Paraense assim, Eneida de Aruanda!
Eu sou Matinha

Quanta igualdade na palavra, sem medo de errar
Mesmo que a verdade nos porões possa morar

Salgueirou! Se exilou!
Até que num banho de cheiro
O anjo da liberdade voou!

Traz o povo pra sambar na praça da nossa aldeia
Pois o rei mandou sorrir, porque é direito teu
Todo mundo é igual a gente
Saiba que em nossa frente
Nem o senhor presidente hoje é melhor que eu

Simplesmente Eneida!
Dos tempos de chumbo febris
Que, entre pierrots e ipanemas, pensava outros brasis
Madrugou noites frias em agonias e carnavais
Zombou como bruxa de algozes
Não lhe calaram jamais

Hoje a Matinha vem falar em esperança
Ao abrir as celas da vida pra nossa lembrança!
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