A luz que irrompe o céu divinal É meu Novo Império, paixão imortal Setenta anos nesse chão de pertencer Sou forjado pra lutar, preparado pra vencer Lua de prata no céu Vento ancestral a soprar Erva que cura a dor Fogo que faz evocar Guerreiras das matas e as xamãs Duas forças guardiãs Emanadas no tambor A forja em tradições, num ritual Terra e luz Celestial Em um pacto de amor Aruanayê Aruanayê Chama as almas da floresta pra nos proteger Manda embora invasor Com seus raios e trovões Paz ao ventre da mãe Terra Humaniza os corações O destino então selado Vive em cada lua cheia Canta o ar que beira o rio No silêncio da aldeia Dos espíritos legado cantoria em gratidão Onde a água abraça a vida Perpetua a união Vem que a lenda é um cristal Resistência natural De mulheres a lutar Sou a família imperial Quilombola, original Nem mesmo o tempo pode nos curvar