Ó, luar clareia! Feito fogueira a imaginação Muito longe do Nordeste O imperador cabra da peste Inspirou o meu torrão Na idade média a lembrança Com Doze Pares de França A luta do bem contra o mal Olha seu moço! Foi num mar de poesias Que aventura e bruxaria Viraram histórias pra contar Na terra seca o dragão é carcará Corre que lá vem ele o Majestoso Piratão Cangaceiro, valente... Forte igual lampião O violeiro cantou os versos do trovador E a cavalhada virou festa e tradição Pelo Brasil, se espalha o causo popular Nas xilogravuras contos e lendas do lugar Deságuam memórias dessa lida No rosto já marcado, um sertão Vi reis e rainhas de um povo Gente de fibra mudar o meu chão No Amapá a esperança Fez Asa Branca pousar Se avexe não viu? Se avexe não Nesse arrasta-pé vai ter samba e baião Oxente chegou o Glorioso Imortal Da Zona Sul, é o Rei do Carnaval Puxe o fole sanfoneiro no balancê arretado Vem brincar no cordel todo azul e dourado