[Enredo: Corpo De Mani, Dádiva De Tupã] Um dia para espanto da aldeia Uma semente crescia No ventre de Itaci, filha de Ambori Tuchaua da tribo Manao Envergonhado resolveu Pela raiz cortar o mal Mas num sonho Um caruana vem contar Isso é coisa de Tupã Fruto de alimentar E aí nasceu mani Tão branca como a luz da Lua Uma menina esperança O florescer da agricultura Mas o destino quis E ela foi embora O corpo numa igaçaba No terreiro da maloca Mani foi enterrada Depois de muitas luas, Sol e chuva Uma raiz brotava Rala, rala mandioca Espreme no tipiti Hoje tem farinha d'água Tapioca e tucupi Vem amor Vem cantar Na farinhada Os piratas vão passar