[Enredo: Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos] A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo Porque nunca ando só, porque nunca ando só A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo Porque nunca ando só, porque nunca ando só Acenda tudo que for de acender Deixa a fumaça entrar Sobô nirê mafá, sobô nirê Evoco, desperto nação coroada Não temo o inimigo, galopo na estrada A noite é abrigo Transbordo a revolta dos mais oprimidos Eu sou caboclo da Mata do Catucá Eu sou pavor contra a tirania Das matas, o Encantado Cachimbo já foi facão amolado Salve a raiz do Juremá Ê juremeiro, curandeiro ó Vinho da erva sagrada Eu viro num gole só Catiço sustenta o zeloso guardião Trago a força da jurema Não mexe comigo, não Ê juremeiro, curandeiro, ó Vinho da erva sagrada Eu viro num gole só Catiço sustenta o zeloso guardião Trago a força da jurema Não mexe comigo, não Entre a vida e a morte, encantarias Nas veredas da encruza, proteção O estandarte da sorte é quem me guia Alumia minha procissão Do parlamento das tramas Para os quilombos modernos A quem do mal se proclama Levo do céu pro inferno Toca o alujá ligeiro, tem coco de gira pra ser invocado Kaô, consagrado Reis Malunguinho, encarnado Pernambucano mensageiro bravio O rei da mata que mata quem mata o Brasil O rei da mata que mata quem mata o Brasil A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo Porque nunca ando só, porque nunca ando só A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo Porque nunca ando só, porque nunca ando só Acenda tudo que for de acender Deixa a fumaça entrar Sobô nirê mafá, sobô nirê Evoco, desperto nação coroada Não temo o inimigo, galopo na estrada A noite é abrigo Transbordo a revolta dos mais oprimidos Eu sou caboclo da Mata do Catucá Eu sou pavor contra a tirania Das matas, o Encantado Cachimbo já foi facão amolado Salve a raiz do Juremá Ê juremeiro, curandeiro ó Vinho da erva sagrada Eu viro num gole só Catiço sustenta o zeloso guardião Trago a força da jurema Não mexe comigo, não Ê juremeiro, curandeiro, ó Vinho da erva sagrada Eu viro num gole só Catiço sustenta o zeloso guardião Trago a força da jurema Não mexe comigo, não Entre a vida e a morte, encantarias Nas veredas da encruza, proteção O estandarte da sorte é quem me guia Alumia minha procissão Do parlamento das tramas Para os quilombos modernos A quem do mal se proclama Levo do céu pro inferno Toca o alujá ligeiro, tem coco de gira pra ser invocado Kaô, consagrado Reis Malunguinho, encarnado Pernambucano mensageiro bravio O rei da mata que mata quem mata o Brasil O rei da mata que mata quem mata o Brasil A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo Porque nunca ando só, porque nunca ando só A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo Porque nunca ando só, porque nunca ando só Acenda tudo que for de acender