[Enredo: Quanto Mais Eu Rezo, Mais Assombração Aparece] Eu aprendi que desde os tempos de criança A minha Vila sempre foi bicho-papão Por isso, me encantei com esse feitiço Que hoje causa reboliço, arrastando a multidão Solta o bicho, dá um baile de alegria É o povo do samba virado na bruxaria O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar Não tem jeito, a Vila vai te pegar Solta o bicho, dá um baile de alegria É o povo do samba virado na bruxaria O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar Não tem jeito, a Vila vai te pegar Embarque nesse trem da ilusão Não tenha medo de se entregar Pois nosso maquinista é capitão E comanda a legião que vem lá do Boulevard O breu e o susto, em meio à floresta Por entre os arbustos, quem se manifesta? Cara feia pra mim é fome Vade-retro, lobisomem Curupira, sai pra lá No clarão da Lua cheia Margeando rio abaixo Ouço um canto de sereia Ê caboclo d'água, da água que me assombra A sombra da meia-noite, foi-se a noite de luar (oi) Na tempestade, encantada é a gaiola Chora, viola, pra alma penada sambar Ê caboclo d'água, da água que me assombra A sombra da meia-noite, foi-se a noite de luar (oi) Na tempestade, encantada é a gaiola Chora, viola, pra alma penada sambar Nas redondezas Credo em cruz, Ave Maria Nas redondezas Credo em cruz, Ave Maria Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia Silêncio Ao som do último suspiro, vai chegar A batucada, swingada de vampiros Quando o apito anunciar Eu aprendi que desde os tempos de criança A minha Vila sempre foi bicho-papão Por isso, me encantei com esse feitiço Que hoje causa reboliço, arrastando a multidão Solta o bicho, dá um baile de alegria É o povo do samba virado na bruxaria O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar Não tem jeito, a Vila vai te pegar Solta o bicho, dá um baile de alegria É o povo do samba virado na bruxaria O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar Não tem jeito, a Vila vai te pegar Embarque nesse trem da ilusão Não tenha medo de se entregar Pois nosso maquinista é capitão E comanda a legião que vem lá do Boulevard O breu e o susto, em meio à floresta Por entre os arbustos, quem se manifesta? Cara feia pra mim é fome Vade-retro, lobisomem Curupira, sai pra lá No clarão da Lua cheia Margeando rio abaixo Ouço um canto de sereia Ê caboclo d'água, da água que me assombra A sombra da meia-noite, foi-se a noite de luar (oi) Na tempestade, encantada é a gaiola Chora, viola, pra alma penada sambar Ê caboclo d'água, da água que me assombra A sombra da meia-noite, foi-se a noite de luar (oi) Na tempestade, encantada é a gaiola Chora, viola, pra alma penada sambar Nas redondezas Credo em cruz, Ave Maria Nas redondezas Credo em cruz, Ave Maria Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia Silêncio Ao som do último suspiro, vai chegar A batucada, swingada de vampiros Quando o apito anunciar Eu aprendi que desde os tempos de criança A minha Vila sempre foi bicho-papão Por isso, me encantei com esse feitiço Que hoje causa reboliço, arrastando a multidão Solta o bicho, dá um baile de alegria É o povo do samba virado na bruxaria O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar Não tem jeito, a Vila vai te pegar Solta o bicho, dá um baile de alegria É o povo do samba virado na bruxaria O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar Não tem jeito, a Vila vai te pegar Embarque nesse trem da ilusão Embarque nesse trem da ilusão Embarque nesse trem da ilusão Embarque nesse trem da ilusão