Alô, alô Como vai, tudo bem? Aqui quem fala é da terra! Eu sou a estrela da Vila Vintém Você, estrela eterna Da liberdade imaculada Identidade escandalizada Dizem que tenho mania de você Ovelha negra dessa gente Careta, intransigente Te chama de louca, não sabe o que diz Loucura é não ser feliz! Venenosa eh, eh, eh, eh, eh Erva venenosa eh, eh, eh Vem tocar meu chocalho cascavel O veneno é cruel! Mocidade eh, eh, eh, eh, eh Minha Mocidade eh, eh, eh Vim tocar seu chocalho cascavel O veneno é cruel! Mocinha, me dá o prazer de ter prazer comigo? Não tem mistério! Pelada, pintada de verde, na sua tribo É caso sério! Vem cá, meu bem Me beija à luz da lua A imensidão é Samba e Roque Enrow Me vira de ponta-cabeça, me enche de amor A gente delira, por telepatia Encontro dos atros, feitiço fatal! Não quero luxo, nem lixo Então me provoque Eu quero gozar no final! Eu não sou puta, nem sou freira Santa Profana, a Padroeira Desculpe o auê, ardente é o querer Agora só falta você!