Minha cordeona, dos pagos foi esquecida Não existem mais toadas Pra alegrar a minha vida Vivo cantando, lá nos confins da memória Recuerdos que me fizeram Gaiteiro de humilde glória Vai, vai, a saudade Vem, vem, a vontade Tendo a gaita parceira da mocidade Vai, vai, a saudade Vem, vem, a vontade De tocar levando a felicidade Minha gaita velha, relíquia do meu costado Traz no toque muita história E representa o meu estado Num jeito antigo, alegra todas idades Do mais velho ao mais novo Une o povo com a igualdade Num jeito antigo, a gaita tem trajetória Se o gaiteiro faz carinho Em resposta sempre chora Costume antigo, que enriquece o mundo novo Sempre ficará existente Presenteando todo um povo