Acordei puto e com as neurose' de uma noite em claro Bebi demais, fumei demais, até liguei pra Claro Escondendo tudo o que eu sinto no fumê do carro Mas quando a morte me acompanha, o vidro sempre embaça Parei de tentar canetar umas canções de amor Antes de encher teu ego, eu quero a geladeira cheia Querem minha cabeça e me dar uma coroa de flor Bem que meu santo avisou que ela não é flor que se cheira De onde eu venho, é crime, droga e umas pipa' no alto De cara pro gol com a fome, vai pra boca e se consagra Dia de baile no pinote, rabiscando o asfalto VAR não funciona quando é preto caindo na área 'Cês querem viver de rap, nunca bateram um martelo Mãe, mas se eu vingar no rap, eu te coloco num castelo O que ela diz sentir por mim soa mais falso Que o meu te amo pós-sexo Juro, dessa vez fui sincero Pra portar prata eu botei meu pescoço à prova A prova disso são as marcas de facada nas minhas costas Alonga o cano do. 38 pra alcançar as notas Tu nem olhava no meu olho Hoje aplaude igual foca A solução 'é nós' O problema 'é nós' 'Nós é' o controle de tudo Temo' a força pra poder mudar e mover essa porra de mundo "Somos amor e o ódio, a guerra e a paz Tranquilidade de tudo Assumindo o risco, seguimos sem falha Monstro da Baixada, KTZ vagabundo Plantão de 12, eu só rabisco pra honrar minha facção Se emocionou, sumiu do mapa Vulgo Padre do Balão As Paty joga avanço, querem a caneta que eu porto Sigo frio, não me emociono Laço com cobra eu corto Se eu te cobro, cê me paga A regra é clara: Não me deva! A cobrança não é bancária Tua carreira na bandeja Dobro de ouro Dobro do dobro, já que tenho feito O dobro de dobra Vida batendo mais que Tyson, eu revidando mais que Buster Nós não tinha encaixe Mas que merda, crush Minhas vontades hoje gritam mais que o ego, eu me supero E tô mostrando que a grande luta é interna Noites escuras trazem luz, e eu nunca quis ser claro Me tromba à noite e tu verás que os meus olhos brilham Falar de crime eu tô cansado, essa porra é gatilho Viver de arte já foi sonho, hoje é só martírio Eu vejo a city dos meus olhos (só pega a visão) Percebo cada movimento (fala) Ouvi falar de um só justo, mas conheço Alguns errados e outros certos (fé!) Na vida se paga pedágio E ela cobra quem tá devendo Na madruga ninguém me vê, tô camuflado E por aqui nesse jardim só tem sangue e veneno E eu, com o sangue quente, tiro meu corta-vento Atividade na pista, sempre tô tendo É que na calada da noite, o inimigo é sujo Os homi' ruim, o papo é reto, a bala corta vento Se a vida lhe der um cálice de veneno Aceite ele, não negue (não negue) Porque tudo dado de bom grado é bom Pro mal dela eu tenho álcool, ódio e sede Sou o próprio veneno A solução 'é nós' O problema 'é nós' 'Nós é' o controle de tudo Temo' a força pra poder mudar e mover essa porra de mundo Somos amor e o ódio, a guerra e a paz Tranquilidade de tudo Assumindo o risco, seguimos sem falha Monstro da Baixada, KTZ vagabundo É o Sarda, porra!